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17 janeiro 2013

Meu baú pra sempre



Desde que eu me conheço por gente eu "tenho" esse baú. A minha mãe que está passando as férias aqui em casa pode confirmar... Eu tive o privilégio de nascer e morar na casa da minha avó e deve ser por isso, também, que amo esse tipo de artigos. Lembra do post sobre a maleta?!

Ele está muito bem usado

Na infância, esse baú foi a minha casinha ou o meu esconderijo. Na adolescência eu descobri a tal etiqueta “Santos” do lado dele e tentava imaginar a viagem que esse baú fez para chegar lá em casa.

Etiqueta original

As alças de couro não aguentaram a ação do tempo

Quando me casei, não podia esperar pelo dia em que eu o traria para a miiiiiiinha casa. Esse dia chegou em novembro do ano passado. Eu fiz festa. E hoje, quando estou fora de casa, morro de saudades de olhar pra ele. Meu sonho era tê-lo dentro do meu quarto, porém hoje não é possível. Mas espera só quando eu tiver o quarto dos meus sonhos...




Eu acho que essa caixinha deve ser da mesma época do baú



Ainda não tenho vontade de fazer algum tipo de restauração nele... mas gostaria que ele não "envelhecesse" até se acabar, sabe? Preciso ver como conservá-lo assim... desse jeitinho. Esse cantinho da casa ficou a cara de casa de um Hobbit, fala sério?!

E vcs? Curtem esse tipo de “velharia”?

09 maio 2012

Lava e seca - Mania de Amélia



Uns seis meses antes de nos casarmos, Nei Evandro tratou de comprar a nossa lavadora de roupas. Trata-se de uma Consul de 7kg bem das bonitinhas. Quando nos mudamos aqui para Brasília tivemos que usá-la com um transformador de voltagem. Lá no MT 11o e aqui... 220.

Num certo dia do ano retrasado, eu muito distraída, inverti as tomadas da máquina e do transformador... adivinha... a máquina não queimou, porém ela nunca foi a mesma :P Estou lidando com essa lavadora renga há meses. E o saco encheu. 

Estamos planejando seriamente comprar uma outra lavadora e tudo está nos levando para comprarmos uma Lava e Seca.

Neste novo apto não temos quase nenhum espaço para varal e eu não gosto da ideia de usar aquele varal de chão :P

O Nei não faz questão de uma lavadora e secadora, ele quer mesmo uma lavadora horizontal. Mas tem sido difícil achá-la. Por isso, acho que vamos de Lava e Seca.

Estou super procurando informações sobre a Lava e Seca da Eletrolux de 9 kg (LSE09). Não queria me sentir "satisfeita" com as reclamações do Reclame aqui.

No blog Roupa suja se lava na máquina, o Fernando dá ótimas dicas a respeito. Também li o blog Dias a Dois, o casal Juliana e Leandro comprou e está super feliz com ela.

Estávamos planejando gastar até R$2.400 numa nova lavadora. E de acordo com os nosso orçamentos, vamos gastar no máximo R$1.800 ôba!!!!
Então, a Ponto Frio e o Sam's Club estão vendendo a LSE09 por R$1.990 só que o vendedor das Casas Bahia disse que bate o preço das duas e faz por R$1.800.

Com essa aparente economia é bem provável que eu aposente a vassoura e a pá de lixo que eu tanto odeio (#prontofalei). Isso mesmo, vamos trazer pra casa um lindo aspirador de pó... se vacilar água e pó ;D

Ps. Outro modelinho que super me chama a atenção é o Lava & Seca Brastemp - 7 kg (BWS24AS). Mas comparando capacidade+preço a Eletrolux é a melhor opção.


18 agosto 2003

ESSE TEXTO FOI ESCRITO POR UMA MULHER.

LEIAM ATÉ O FIM ...

São 7h.

O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo
contra a parede.
Estou tão acabada, não queria ter que trabalhar hoje.
Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até.
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse
cachorro, passeando pelas redondezas.

Aquário? Olhando os peixinhos nadarem.
Espaço? Fazendo alongamento.
Leite condensado? Brigadeiro.

Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar. Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se duvidar, nem vôlei.
Por quê, me digam por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o dos machos? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que
isso não ia dar certo. Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que
sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável,
recheado de mestrados, doutorados, e especializações.

Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h30, tenho que levantar!, e tem mais: que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés pra cima e diga "meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?", descobri que nasci pra servir.

Vocês pensam que eu tô ironizando? Tô falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia.

Alguém mais se habilita?"

Por Ana Kessler