06 novembro 2012

Repouso em casa e de bota nova


Prêmios que eu ganhei com a minha volta triunfal ao vôlei :P

Pelo que eu me lembro, a última vez que joguei um vôlei bem jogado, foi no time das mulheres lá de Tapurah, em meados de 2008. Depois da mudança pra Brasília, eu sempre optei por caminhadas, exercícios na academia e na maioria do tempo, não fazer nada. 

Nos últimos dois meses eu via uma galera do escritório, sair do trabalho e ir direto para o ginásio de esportes que fica atrás do nosso prédio. Ali, o pessoal se acabava de jogar. Eu achei que tudo estava perfeito para o meu retorno, se não fosse o impossibilidade de faltar às minhas aulas de costura. 

Meu curso, enfim terminou e eu já estava sonhando com o jogo de segunda-feira. Pensa numa pessoa empolgada... Pra vc ter ideia eu fiz a maior campanha para enxugarmos a quadra que estava inundada por causa de uma chuva que tinha caído horas antes.
Enxugamos a quadra, montamos a rede, brincamos de toquinhos, tudo estava indo do jeito que eu sonhei... chegaram mais alguns jogadores e então começamos uma partida de quatro contra quatro.


Saquei bem, defendi bem, levantei algumas... ataquei uma, e no segundo ataque... bola no ar e eu tbm. Só que quando eu voltei pro chão.... a coisa foi esquisita. Torci o meu tornozelo de um jeito que nunca antes tinha feito. Me assustei, saí da quadra morrendo de medo e desacreditando que aquilo tinha acontecido. Eu sentia dor, mas nem tanto, na hora tbm não percebi inchaço. Mas não tive coragem de voltar a jogar. Os meninos continuaram a jogar e eu fiquei até eles irem embora...rsrsrsrsrsrs
O Pedro foi o melhor companheiro enquanto eu fiquei na quadra sem jogar.

Eu fui embora de ônibus para dar tempo de pensar e decidir se ia ou não para o hospital. Cheguei perto da parada do hospital e desci. Desci na parada errada, é lógico :P Como se tudo não pudesse dar mais errado, começou a chover...  e chover muito.

Isso já passava das 9 da noite. Peguei outro ônibus e cheguei mais perto do hospital. Resumindo a ópera, dei entrada no atendimento às 22h15 e saí de lá, engessada, sem poder pisar por sete dias, às 3 horas da madrugada. 

Algumas conclusões:
- eu ainda tenho paúra de me machucar;
- mais do que nunca eu não quero saber de hospital aqui em Brasília; pode ser bonitinho, limpinho, novinho, particular ou público. As três ou quatro experiências já foram suficientes.
- não gosto de incomodar ninguém, mas nunca mais vou sozinha para um hospital;
- meu marido é o mais lindo e figura do mundo. ele teve que ir duas vezes no hospital, uma para levar o meu carregador de celular e outra pra me buscar. ele já me perguntou qual vai ser a decoração do gesso :P e quando iria começar o book fotográfico da botinha... rsrsrsrsrs
- espero ficar aqui em casa trabalhando, lendo e blogando, aguardem ;)

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