26 setembro 2010

Odeio esperar


Eu sou do tipo de pessoa que odeia esperar por qualquer coisa

Não sei porque, mas não consigo lidar com o tempo que precisa passar para algumas coisas acontecerem. Na verdade, tenho sérias dúvidas se o modo de viver mudando de um lado para outro a cada 2 anos é o ideal para alguém tão ansiosa como eu. Às vezes, ter certeza de algumas coisas básicas pode facilitar. Só que eu já escolhi e agora é bola para frente.

Quando a gente muda, a gente nunca sabe o que o que esperar e como lidar com a cidade nova, a casa nova, com os novos empregos (quando eles aparecem), com os novos chefes, com os novos vizinhos, com a nova igreja, etc, etc.

É por isso que ler algo como este texto abaixo, me acalma o coração:

Da história maravilhosa de Ester posso citar 4 princípios para lidar com situações difíceis:

1 - Ao preparar-se para um evento sem precedentes, aguarde no Senhor antes de participar dele. A obra que o Senhor faz nesse período de espera é pelo menos tão importante quanto aquilo que estamos aguardando. Ele trabalhar nossa paciência, nossas circunstâncias e as outras pessoas. Se mergulharmos de cabeça, se nos precipitarmos, estragamos os melhores arranjos e planos de Deus.

Se estiver à beira de uma decisão importante, aguarde. De fato, descobri que quanto mais difícil a decisão, mais longa é a espera. Não se apresse. Especialmente se não tiver havido precedentes. Se tiver de abrir um novo caminho, se estiver palmilhando uma estrada pela qual nunca andou antes, e não houver mapa, é melhor esperar. Melhor aguardar no Senhor. Por quanto tempo? Podem ser três dias, três semanas ou três meses. Durante este período de espera você não deve tentar agir por conta própria. Resista à sua tendência de resolver as coisas.

2 – Ao lidar com alguém imprevisível, conte com o Senhor para abrir portas e corações. “Quando o seu caminho agrada ao Senhor. Ele reconcilia até os inimigos com você” (Pv 16:7). Coisas extraordinárias acontecem com a nossa coragem enquanto esperamos. Em vez de nosso medo aumentar, ele diminui. Em vez de perder o ânimo, nos sentimos confiantes. O Senhor ganha maior importância aos nossos olhos. Sua presença sobrepuja as circunstâncias ameaçadoras, intimidantes, que de outra forma nos imobilizariam ou paralisariam os nossos pensamentos.

3 – Quando estiver envolvido numa situação desagradável, confie no Senhor para perseverar na paciência. Pense na paciência que Ester deve ter tido para não falar com o rei sobre Hamã, quando ela tinha na palma das mãos. Hamã, o homem que odiava tanto o seu povo,que seu desejo era extirpá-lo da face da terra. Pense na paciência que teve para esperar a hora oportuna.

Nas situações desagradáveis, a oportunidade é tão importante quanto a ação, e algumas vezes ainda mais importante. Controle o seu ritmo. Tenha paciência. Espere até as coisas se tornarem suportáveis e passíveis de solução.

4 – Quando tiver de enfrentar um inimigo sem princípios, peça ao Senhor coragem invencível. Creio que foi isso que aconteceu com Ester no primeiro banquete. Ela sentiu invencibilidade e coragem crescentes, mesmo na presença de seu mortal inimigo, enquanto aguardava a oportunidade do Senhor.

Peça para que lhe conceda esse tipo de destemor invencível. Ele atenderá o seu pedido e lhe dará a coragem necessária para manter-se firme.

19 setembro 2010

um pouco mais em Brasília

Nesta semana que passou recebemos a notícia que eu e meu esposo vamos morar um pouco mais aqui em Brasília. Depois de sair da casa dos meus pais no final de 2005, eu não fico mais do 2 anos em uma cidade. Viver assim sempre de mudança é no mínimo tenso.

Não é nada fácil se despedir. Depois de 2 anos morando em Porto Alegre, achava que viveria por ali para sempre. E foi com esse sentimento que firmei as amizades. Pessoas maravilhosas encontrei por lá... pessoas que não quero ficar sem. Por isso, fizemos questão de nos casarmos em POA.

Em Tapurah-MT, bom em Tapurah... foi em Tapurah que montamos a nossa casa. Em Tapurah passamos o nosso primeiro ano de casados. Eu também achava que moraríamos uns bons anos por lá.

Agora, aqui em Brasília... eu já estava meio condicionada. Estava preparada para a qualquer momento ter que ir embora. Aproveitei muito pouco esses 2 primeiros anos. Quero mais! Quero mais amigos, quero passear mais, quero estudar mais, quero trabalhar mais, quero mais visitas aqui em casa...quero escrever mais por aqui daqui sobre aqui.