23 abril 2008

Trabalho dos meus sonhos...

Conheça o novo profissional da internet, o mediador de mídias sociais

São Paulo - Ele interage com blogs, redes sociais e administra o boca-a-boca virtual das empresas. Conheça o novo profissional da web 2.0.

Quase 50% dos gerentes de marketing sênior dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra acreditam que o monitoramento de redes sociais e blogs deve ser um investimento das empresas, segundo um estudo da TNS Media Intelligence/Cymfony.

No Brasil, os blogs têm 10 milhões de leitores e, além disso, os internautas residenciais abrem 1.300 páginas do Orkut por mês, segundo o Ibope//NetRatings.

Com o crescente engajamento dos internautas nestas ferramentas, surgiu a necessidade de um novo profissional: o ‘mediador de web 2.0’, que monitora mídias sociais - comunidades virtuais, blogs, fóruns e outros - para controlar o que estão falando de uma empresa na internet.

Na web, o consumidor insatisfeito pode atingir até 220 pessoas ao falar mal de uma empresa - muito mais que no mundo real, quando ele atinge cerca de 11 pessoas, segundo Alessandro Lima, diretor de negócios da e.Life, que monitora o boca-a-boca online sobre marcas, produtos e serviços.

Estes profissionais devem, logo, monitorar e mediar o boca-a-boca virtual gerado pela velocidade com que os consumidores podem se manifestar online - negativa ou positivamente - sobre um produto, atingindo um grande número de internautas que concordam com o elogio ou reclamação.

“Hoje eu vejo que cada vez mais que o mercado investirá em profissionais para monitorar os questionamentos publicados na web. As empresas criarão operações para isso - como se fosse um call center 2.0”, opina Lima.

O presidente da agência iThink, Marcelo Tripoli, diz que a função não pode ser exercida por apenas um profissional. “Com a internet, a situação é multidisciplinar. Os profissionais seriam como ‘gestores de marketing online’”.

Embora ainda não haja uma nomenclatura oficial para este cargo, as empresas que têm mediadores 2.0 concordam que ele precisa ser usuário de ferramentas online. “Ele é consumidor disso, não pode ter preconceito com blog, por exemplo, pois isso gera um bloqueio”, diz Tripoli.

O presidente da agência Riot, especializada em mídias sociais, Pedro Ivo Resende, conta que ao buscar estes profissionais, avalia seu papel na internet. “Partimos do princípio que a pessoa deva ter um blog, produzir conteúdo, usar redes sociais e ter curiosidade - isso é muito importante”, diz.

O tempo médio mensal dos usuários do Orkut é de 300 minutos, segundo o Ibope//NetRatings. Já em blogs, “considerando o WordPress e o Google Blogger, os usuários passam 6 minutos por mês”, revela o analista de mídia do Ibope, José Calazans.

Segundo o executivo, o tempo nos blogs é bem inferior às horas dedicadas ao Orkut porque “os jovens chegam neles a partir de buscadores para encontrar informações que lhe interessam naquele momento.”

Já que um usuário pode chegar a um blog que fala mal do serviço 3G da Claro, por exemplo, por simplesmente querer saber se o adotará ou não, surge a necessidade deste profissional.

“Esta mídia precisa ser trabalhada para os usuários. Vivemos um momento em que devemos transformar esta audiência em pessoa interagindo positivamente com a marca”, afirma Tripoli.

A missão de mediar
Embora muitos softwares cuidem de monitorar tudo que é falado online sobre uma empresa, o profissional deve “interpretar os dados e gerar um relatório sobre o que foi dito positiva e negativamente sobre a marca”, explica Tripoli.

Após esta análise, é preciso adotar uma estratégia de ação - o que será feito com estes dados? Cada empresa tem sua política. O Boticário, por exemplo, não responde comentários em comunidades do Orkut. “Eles pensam que este é um espaço do consumidor, onde as empresas não são bem-vindas”, conta Lima, da e.Life.

O executivo delineia o perfil deste novo profissional como a mistura de habilidades de relações públicas, analista de mercado e atendimento ao consumidor - todos 2.0. Ainda não há nomenclatura oficial para este cargo.

“É uma pessoa que cada vez mais analisará o sentimento do que está sendo falado, além de cruzar dados com pesquisas qualitativas”, diz Lima. “As pessoas falam espontaneamente na web, e estes profissionais reunirão o que é dito e alinharão as informações para avaliação.”

Onde estão os mediadores brasileiros
Algumas empresas brasileiras, como Claro, Microsoft, Natura e O Boticário já têm grupos de ‘mediadores de mídias sociais’. Por unanimidade, os profissionais receberam um treinamento específico para cumprir a função.

Em 2005, O Boticário registrou um aumento de 40% das manifestações via e-mail vindas seus clientes, em comparação com 2004. Ali, os consumidores falavam também de redes sociais, blog e outros canais de comunicação.

“Podíamos interagir ou cruzar os braços. Decidimos então preparar profissionais para entenderem esta relação. Criamos perfis no Orkut e fomos nos familiarizar com blogs”, conta a coordenadora de relacionamento com o cliente do O Boticário, Ana Júlia Baomel.

A empresa hoje possui uma equipe com 5 pessoas que trabalham sob a nomenclatura de “Assistentes de Relacionamento Web” e uma política de conduta. “Nossa premissa é: ‘não seremos invasivos’”, revela Ana.

Os ‘mediadores da web 2.0’ do Boticário não podem se manifestar publicamente - ou seja, nada de responder usuários por scraps, post ou em fóruns.

Na opinião de Ana, “o modelo deu certo porque não falamos publicamente com o usuário”. Entre os bons resultados estão comunidades que pediram o retorno do perfume Egeo Dolce Woman, cuja edição era limitada.

Quando O Boticário decidiu trazê-lo de volta ao mercado, criaram uma ação para avisar as pessoas.

Na Claro, a mediação 2.0 é encarada como um canal com os clientes. A operadora possui um grupo de 15 profissionais que monitoram e interagem com os clientes - só por e-mail ou telefone.

Para gerenciar crises como o volumoso número de reclamações sobre os serviços 3G da operadora, “se necessário, agendamos uma visita para identificar o problema do usuário”, diz o diretor de clientes da Claro, Miguel Cui.

No caso da Microsoft, o enfoque do relacionamento com mídias sociais é dos blogueiros. A empresa já promoveu alguns encontros com este público - alguns são selecionados para conhecer a empresa e ver os produtos de perto.

“Mostramos novos projetos, nossa visão e produtos que serão lançados”, conta a gerente de relações públicas da Microsoft Brasil, Priscila Cortezzi.

A Microsoft não trabalha com posts pagos, contudo. “É praticamente a mesma relação que temos com a imprensa. Para nós, é importante que a expressão do blogueiro seja legítima”, explica.

A mediação, na empresa, é feita pela equipe da divisão de Novas Tecnologias e Inovação. Quanto às críticas divulgadas em avalanche, “todos estão sujeitos a isso”, afirma Priscila. “Procuramos ser sempre transparentes e esclarecer quando há dados incorretos.”

Com uma estratégia um pouco diferente, a Natura fala com suas consultoras pelo Blog Consultoria - escrito por Luciana Soldi, também consultora.

“Com esta relação, a Luciana traz mais consultoras que têm empatia com o que ela diz. Isto estreita o relacionamento entre elas, o resultado tem sido extremamente positivo”, conta o gerente de internet da Natura, Marcio Orlandi Júnior.

Maturidade e demanda
“Hoje eu vejo que o mercado cada vez mais investirá em profissionais para monitorar quesitonamentos publicados online”, opina Lima, da e.Life.

O levantamento da TNS Media Intelligence/Cymfony confirma: 56% dos gerentes de marketing sênior acreditam que, em cinco anos, as mídias sociais serão ‘muito importantes’ para as empresas, e 39% acham que estas terão ‘alguma importância’.

Entre as empresas entrevistadas, 39,4% afirmam estar no estágio experimental da estratégia, enquanto 23,9% já incluem as mídias sociais em suas campanhas de marketing.

Ainda segundo o relatório, o maior potencial das mídias sociais é o fato das empresas terem acesso à percepção de seus clientes (36,6%), criar alertas sobre a marca (21,1%) e aumentar a confiabilidade dos consumidores (18,3%).

Mesmo assim, Tripoli diz que no Brasil a estratégia ainda é pouco considerada pelas empresas. “O social media marketing responde por cerca de 5% do investimento em marketing online de uma campanha”, conta.

Isto ocorre porque “não existe o mesmo grau de controle de mídias tradicionais. A marca tem que estar sujeita a 'perder o controle' - o que acontece nas redes sociais”, diz Tripoli.

O recente fracasso de marketing viral da Nike ilustra os perigos aos quais as empresas se arriscam quando falta treinamento. A agência Riot, que promoveu a ação, convidou blogueiros a divulgarem o site da Nike voltado à recuperação do jogador Ronaldo.

Mas o blog Futepoca divulgou o e-mail completo - ali, havia a promessa de recompensa ao blog caso o viral fizesse sucesso com sua ajuda. E daí começou a polêmica.

“É um mercado muito novo. Não existe um livro que nos guie e acabamos aprendendo com este tipo de evento”, revela o presidente da Riot, Pedro Ivo Resende.

O funcionário que enviou os e-mails foi dispensado pela agência. Segundo Ivo, ele não era o único envolvido, mas o relacionamento com blogs era de responsabilidade desta pesssoa.

“Foi uma oportunidade para revermos nosso processo de revisão e treinamento. Hoje oferecemos uma supervisão maior às pessoas, mesmo já treinadas”, garante Ivo.

Segundo o executivo, o evento não chegou a prejudicar os negócios da empresa, pois “o mercado está cada vez maior.”

Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje eu sei que o nome disso é...
Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo o qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixer de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é...
Saber viver!!! (Charles Chaplin)

... eu to aprendendo...

20 abril 2008

Dica de Amélia

Uma das minhas responsabilidades financeiras aqui em casa é com o orçamento - o mais baixo possível - das compras do mês. O meu marido, o provedor, me cobra sempre uma listinha. E isso, realmente é ótimo. Me guia, não me deixa esquecer, nem desconcentrar na hora da compra. O Nei, normalmente me acompanha no supermercado, eu adoro!

Mas, sexta-feira passada, eu fui sozinha... uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuui... e com uma listinha feita só pra mostrar que eu tinha feito :P

Uma das coisas que eu confesso ter dado aquela "escapadinha" foi no amaciante de roupas. Eu até vi várias marcas e preços menores, mas o cheiro do novo Confort Viva Verão é maravilhoso. Não tive como resistir. E recomendo!!


18 abril 2008

Fotografando em terreno sagrado

Qual o limite para se obter a foto desejada em igrejas? Conheça os problemas que seu uso indevido acarreta e aprenda dicas simples que podem eliminar os entraves da fotografia em eventos religiosos.

Com o progresso da fotografia digital e a competição do mercado fotográfico, adquirir uma câmera digital já não é mais um sonho distante. Como apaixonada pela arte fotográfica, fico feliz com tal crescimento que tem possibilitado o acesso de pessoas de diferentes idades e níveis econômicos à fotografia. Esse progresso pode ser facilmente percebido também no público cristão que tem usado suas câmeras para registrar eventos, cerimônias e momentos de confraternização nas igrejas. Mas qual o limite para se obter a foto desejada?

A fotografia tem um papel importante dentro da missão da igreja. Realizada de forma adequada, ela auxilia no registro da memória da igreja local e colabora com a divulgação de suas atividades. Deveríamos, portanto, celebrar a chegada das câmeras aos membros de nossas igrejas, pois elas auxiliam a cumprir a missão de comunicar Jesus. No entanto, o que deveria ser uma benção para a igreja, tem se tornando um grande incômodo. Pior, como já presenciei em diferentes templos, uma notória falta de respeito à casa de Deus.

Como Fotojornalista tenho acompanhado com receio o rumo que a fotografia tem seguido nos templos e outros locais onde são realizados congressos, campanhas evangelísticas e camporis. No afã de um bom ângulo, há fotógrafos que não se intimidam em interferir na programação, agindo como se não estivessem em um lugar santo. (Quando menciono fotógrafo, me refiro a qualquer indivíduo - leigo ou profissional - que use uma câmera fotográfica).

Um exemplo de como a fotografia se torna um irreverente estorvo ao invés de uma profícua ferramenta ocorre durante as cerimônias de batismo. Amigos e familiares desejam registrar o momento. Para não perder a hora certa do clique, todos se posicionam perto do tanque batismal. Como há pelo menos um fotógrafo para cada batizando, o resultado é um batalhão de pessoas à frente da igreja tirando a atenção e visão do público, causando tumulto e irreverência. O mesmo vale para os demais eventos da igreja.

A maioria das câmeras utilizadas faz parte da categoria compacta. Como essas câmeras são limitadas quanto à velocidade do obturador, sensibilidade da luz e zoom, é comum o fotógrafo conferir no monitor a imagem e refazê-la até atingir o resultado desejado. Em alguns casos essa limitação do equipamento e as condições ruins de iluminação e posicionamento resultam em uma imagem inútil que não poderá ser utilizada.

Falando em foto inútil, vale destacar as fotos feitas por celulares. Como o zoom desses equipamentos é quase inexistente, as pessoas se posicionam ainda mais próximas dos objetos a serem fotografados, registrando imagens que só serão utilizadas no próprio aparelho, com péssima resolução. A pergunta que se deve fazer é: “Vale atrapalhar o pregador, desviar a atenção de 50, 100 ou 150 pessoas para obter uma foto que não vou utilizar?” A resposta é fácil.

PROPÓSITO, QUALIDADE E QUANTIDADE
Apertar o obturador é a última etapa de um longo e fundamental caminho que passa pela técnica e linguagem fotográfica. Um dos primeiros passos antes de se começar a fotografar é saber claramente quais os propósitos do registro. Qual o objetivo da captura? Onde serão usadas as fotografias? Essa foto é tão importante a ponto sua execução tirar a reverência do ambiente?

A fotografia digital viabiliza a captura de muitas imagens sem o custo do filme. Muitos iniciantes se impressionam com essa vantagem, com o número de fotos que um cartão de memória é capaz de armazenar e compram o equipamento tendo em mente a grande quantidade de imagens que serão registradas, não a qualidade das mesmas. Basta pensar um pouco para perceber que mais vale ter 15 fotos de qualidade, que comuniquem claramente o que aconteceu no evento e que poderão ser impressas posteriormente, do que uma pasta com 100 imagens em baixa resolução, com enquadramento inadequado, tremidas, escuras que jamais serão utilizadas. O que importa é a qualidade, não a quantidade.

ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES E DICAS SOBRE FOTOGRAFIA
A internet oferece uma gama incrível de informações. Para aprimorar sua técnica e linguagem fotográfica, pesquise em fóruns como: http://www.fotografiabrasil.com/, www.mundofotografico.com.br e www.digiforum.com.br. A forma de comunicação é rápida, simples e dinâmica.

CLUBE DE FOTÓGRAFOS ADVENTISTAS
Eu e meu amigo Rafael Machado criamos o Clube de Fotógrafos Adventistas. A proposta é reunir fotógrafos adventistas para disseminar a importância da fotografia na missão da igreja, trocando idéias e orientando interessados na área. Podem participar tanto profissionais quanto iniciantes.

Para reunirmos adventistas de todas as partes do mundo criamos o grupo www.flickr.com/groups/advfoto que divulga fotos de eventos e estilo de vida adventista. O grupo atualmente tem 48 membros. Para participar, basta criar uma conta gratuita no www.flickr.com e se cadastrar no grupo dos Fotógrafos Adventistas.

O QUE FAZER
Como parte das atividades do Clube de Fotógrafos Adventistas, realizamos algumas palestras sobre fotografia para as Associações Adventistas do Rio Grande do Sul. Durante as conversas, percebemos a nítida disposição do público em promover uma postura mais qualificada e respeitosa no ato de fotografar eventos promovidos pelas igrejas. Para tanto, destacamos algumas dicas básicas:
- Escolha e capacite um grupo de fotógrafos em sua igreja. Denomine um grupo de pessoas para serem os fotógrafos oficiais de sua congregação. Dessa forma a igreja terá mais qualidade em seus registros e menos irreverência.

- Não teste sua habilidade fotográfica apenas no momento do evento. Com a igreja vazia, faça testes de luz e posicionamento. Assim, você saberá as regulagens ideais da câmera e os melhores lugares para o fotógrafo se posicionar, evitando percorrer a igreja atrás de um bom ângulo e tentar diversas vezes a mesma foto enquanto a programação é realizada.

- Pense bem antes de iniciar a jornada fotográfica em um evento. Reveja o propósito das imagens e registre somente o necessário.

- Saiba antecipadamente qual tipo de iluminação será utilizada e tenha em mãos a programação do evento para se posicionar melhor na igreja e evitar surpresas desagradáveis. Fale antecipadamente com os organizadores do evento para saber quais os momentos mais relevantes a serem registrados. Lembre-se de que o importante é a qualidade das imagens, não a quantidade.

- Faça parte do seleto grupo dos PQLM – Pessoas Que Lêem o Manual! Conheça todos os recursos de sua câmera para obter os melhores resultados e evitar fotografar em condições onde que seu equipamento não corresponderá à necessidade local. Por isso é importante não se contentar com o modo automático da câmera e aprimorar sua técnica.

- Use roupas neutras e sem muitos detalhes. O fotógrafo precisa se vestir discretamente para chamar o mínimo de atenção possível. Mulheres devem tomar o cuidado com o comprimento das saias e os saltos altos que, dependendo do piso, fazem um som significantemente perceptível.

- Oriente os fotógrafos visitantes e produtoras que registrarão eventos

- Eventos grandes. Os organizadores de eventos com grandes públicos conhecem a dificuldade de conter a massa de fotógrafos que se debate em frente ao palco para captar os melhores momentos da programação. Para camporis e batismos com grande número de batizandos, a sugestão é ter uma equipe de fotógrafos, devidamente identificados. No caso de batismos, o ideal é ter um fotógrafo para cada tanque batismal. Dessa forma não há tumulto e o fotógrafo pode registrar todos os batizandos e entregar posteriormente as fotos com alta qualidade para impressão. A dificuldade nesse processo é fazer os familiares entenderem que não poderão fotografar. Um argumento forte é o de que em uma cerimônia com 100 batizandos, por exemplo, a atuação de 100 fotógrafos será um caos certo.


Espero que esse artigo colabore com o progresso e a qualificação da fotografia em nossas igrejas, auxiliando nossos irmãos a registrarem a vida cristã, sem perderem a noção de que estão em um ambiente sagrado.

Quem quiser enviar sugestões, dúvidas ou experiências vividas na área pode fazê-lo pelo e-mail evelise@4him.com.br

Evelise Morais
Jornalista e fotógrafa
Porto Alegre - RS

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eu não sei o porquê eu não postei esse texto aqui antes....
acho que quando eu o li, ele não estava terminado ainda, né Eves??
A Evelise é uma baita amiga gaúcha que Deus colocou no meu caminho lá em POA. É do tipo de pessoa que vc não consegue viver sem....rs
(como casamentos) em sua igreja sobre a postura que devem ter no registro das imagens.

17 abril 2008

Baby Júnior



O nosso baby labrador nasceu!! Por enquanto eu o chamo de Júnior.... Acho que tem tudo a ver com ele. Afinal ele vai ser um cãozinho adorável, brincalhão, obediente, etc, etc... Mas, o Nei não curti muito :P

Graças a Deus o cão é mais dele do que meu... então sabe como é... as resposabilidades serão maiores pra ele... ssrrsrsrrss

O Júnior é filinho da Luna, uma labrador com pedegree e tudo mais... a Luna é um lab amarelo e o pai é um lab marrom. O Júnior nasceu no dia 14 de abriu às 19horas. Ele foi o primeiro de 11 a nascer. Apenas ele e mais dois são os machinhos da ninhada, só que um morreu.

Nós já estávamos esperando pelo Júnior desde novembro do ano passado... o Nei viu a Luna e já avisou que quando ela fosse criar, ele queria um filhote... e aqui está!

15 abril 2008

Simples lembranças...


Estou vivendo numa fase em que é muito fácil me deprimir por causa da rotina. Rotina chata e sem adrenalina. Só quem é dona de casa, sem filhos, em uma cidade de 10 mil habitantes pode testemunhar.

Eu nunca fui muito ligada em rotinas, nunca fui das mais disciplinadas e fervorosas nas minhas atividades. Sempre tinha os meus altos e baixos. Até com o meu cantinho na web, que eu adoro, eu sou flexível demais...

Então, pra não cair na mesmice, eu tenho as minhas técnicas: não tomo banho nos mesmos horários todos os dias, nem sempre lavo a louça logo após o almoço, lavo e passo roupas em dias diferentes a cada semana, etc, etc...

Graças a Deus, a natureza também me ajuda a não cair na rotina. Domingo passado, pela manhã eu e o meu marido acordamos relativamente cedo. Logo após o café da manhã, eu continuei na cozinha e ele foi quintal, dar aquela geral no mato e fazer o buraco para a antena parabólica. Faltavam poucas louças para eu terminar de lavar e guardar, quando eu percebi que vinha uma forte chuva. Aqui no MT é interessante, quando parece que vai chover, pode ter certeza que vaaaaaaaaaai chover. Chove mesmo.

Começou a chover... e chover forte. Pela janela da cozinha, vi meu marido lá na casinha das ferramentas, do outro lado do quintal, gritando o meu nome... Eu me apressei, terminei tudo e corri pro quintal... corri pros braços do meu marido lindo que já estava no meio do quintal tbm curtindo a chuva. Meu, foi demais... demais tomar a nossa primeira chuva juntos, abraçadinhos, molhadinhos... bah! como é bom beijar na chuva!!! agora eu posso fazer parte da comunidade no orkut.(risos)

Eu quero guardar esse dia pra sempre. Eu quero viver intensamente esse tipo de momento com o amor da minha vida. Acho que o nosso casamento só vai fazer sentido quando essas pequenas lembranças também fizerem parte. Talvez, ele já tenha se esquecido, talvez não. Mas eu sei que ele tbm se divertiu naquela hora, não tínhamos planejado nada daquilo e foi lindo. Eu e ele, de mãos dadas, vimos o buraco super fundo que ele tinha acabado de fazer, encher de água, colhemos um mamão madurinho do pé, demos uma volta pelo quintal, enquanto chovia. Eu amo chuva, acho linda, intrigante, acho um dos maiores fenômenos da natureza. Mas no domingo, dia 13 de abril de 2008, ela estava diferente. Os pingos caiam retinhos, mas na diagonal, sabe?! Não dá pra explcar, só pra curtir. E nós curtimos!

11 abril 2008

Calorão

Eu aprendi com uma tia minha a sempre agradecer a Deus pelo chuveiro com água quentinha para tomar os meus banhinhos de todo dia. Eu sempre tive uma certa dificuldade com água fria... nunca fui chegada em banho frio ou gelado. Mas, os últimos dois dias têm sido muito diferentes na minha vida inteira (pelo que eu me lembro) juro... to fazendo questão de tomar banho frio. Tá muito quente aqui nas terras do centro-oeste brasileiro. Aff...