03 janeiro 2013

Entendimento para todos




A Palavra de Deus apresenta o mais poderoso meio de educação, bem como a mais valiosa fonte de conhecimento ao alcance do homem.

O entendimento se adapta às dimensões dos assuntos com os quais lida. Caso se ocupe unicamente com questões triviais, comuns, sem nunca ser solicitado a diligente esforço para compreender grandes e eternas verdades, torna-se enfraquecido e atrofiado. Daí o valor das Escrituras como meio de cultura intelectual. [...] Seu estudo profundo, com espírito reverente e disposto a aprender, expandirá e fortalecerá a mente como nenhum outro estudo é capaz de fazer. Elas conduzem diretamente à contemplação das mais elevadas, enobrecedoras e estupendas verdades apresentadas ao coração do ser humano. Dirigem-nos o pensamento ao infinito Autor de todas as coisas.

Vemos revelado o caráter do Eterno, e ouvimos-Lhe a voz ao comunicar-­Se com patriarcas e profetas. Vemos explicados os mistérios de Sua providência, os grandes problemas que têm prendido a atenção de toda pessoa que pensa, mas que, sem o auxílio da revelação, em vão o intelecto humano busca compreender. Elas nos abrem ao entendimento um simples, mas notável sistema de teologia, apresentando verdades que uma criança pode apreender, mas que são, no entanto, de tão vasto alcance que confundem as capacidades da mente mais desenvolvida. [...]

Nosso Salvador não passa por alto o saber nem despreza a educação; escolheu, no entanto, iletrados pescadores para a obra do evangelho, por não haverem eles sido instruídos nos falsos costumes e tradições do mundo. Eram homens dotados de boas aptidões naturais, e de um espírito humilde e receptivo ao ensino; homens a quem poderia educar para Sua grande obra. [...]

Os eruditos doutores da lei, sacerdotes e escribas desdenharam da oportunidade de ser ensinados por Cristo. Desejavam ensiná-Lo, e frequentemente faziam a tentativa, apenas para serem derrotados pela sabedoria que lhes expunha a ignorância e repreendia a insensatez. Por causa de seu orgulho e preconceito, eles não aceitavam as palavras de Cristo, no entanto, surpreendiam-se com a sabedoria com que Ele falava. [...] Mas as palavras e atos do humilde Mestre, registradas pelos iletrados companheiros de Sua vida diária, têm exercido vivo poder sobre o coração de homens e mulheres, desde aqueles dias até o presente (Review and Herald, 25 de setembro de 1883).

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